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Marketing para Advogados: 10 Erros Comuns que Estão Custando Clientes e Dinheiro

Se você é advogado, é bem provável que já tenha contratado uma agência de marketing, ou esteja contando com alguma estrutura externa para atrair clientes para o seu escritório. E, sejamos honestos, talvez você esteja insatisfeito com os resultados. Saiba que isso está longe de ser um caso isolado.

De acordo com dados recentes, 74% dos advogados afirmam que já jogaram dinheiro fora com estratégias de marketing que não trouxeram retorno. Além disso, 65% dizem que nem sabem direito quais métricas precisam analisar quando recebem relatórios da agência. Isso mostra que muita gente investe sem entender o que realmente funciona.

Mas os problemas não param por aí. Uma pesquisa feita com vários escritórios apontou que 42% dos advogados demoram mais de três dias para responder um novo contato. Esse atraso no atendimento afasta o cliente logo no início e reduz bastante as chances de conversão.

Outro ponto crítico é que 86% dos escritórios nem coletam o e-mail dos potenciais clientes, e 45% também não pedem o telefone. Ou seja, o cliente entra em contato e vai embora sem deixar nenhum dado. E mesmo quando o telefone é informado, 35% dos advogados não atendem a ligação inicial.

Até certo ponto, isso é compreensível. A rotina é corrida, com audiências, prazos e compromissos. No entanto, o verdadeiro problema é que muitos escritórios simplesmente não retornam o contato. E nesse tempo, o cliente já foi buscar outro profissional.

Em 27% dos casos analisados, os leads que chegam pela internet não recebem resposta ou levam mais de uma semana para serem respondidos. Isso compromete todo o esforço feito na divulgação e reforça a importância de revisar o processo de atendimento antes de culpar a estratégia de marketing.

Por isso, antes de pensar em investir mais, pare e analise se sua estrutura está funcionando como deveria. Pequenos ajustes, como melhorar a resposta rápida, organizar os dados dos contatos e acompanhar os leads, podem destravar resultados muito melhores.

Quando o básico está bem feito, o marketing tem mais chance de dar certo. A divulgação traz mais pessoas, o atendimento converte melhor e o crescimento do escritório se torna natural. Mas tudo começa com uma base sólida e um processo claro de comunicação.

Pensando nisso, preparamos uma lista com os 10 erros mais comuns que fazem os advogados perderem clientes. Entender esses erros e evitá-los pode significar mais economia, mais resultados e, principalmente, mais clientes satisfeitos com o seu trabalho.

Continue lendo e veja se você está cometendo algum desses erros. A correção pode estar mais perto do que você imagina.

1. Achar que indicação é suficiente – Marketing para Advogados

O erro número um que muitos cometem, no marketing para advogados, é acreditar que viver apenas de indicação é suficiente. É muito comum ouvir frases como “meus clientes vêm por indicação”, “não preciso de marketing”, ou “meu escritório já está consolidado”.

Muitos profissionais reforçam que a maioria dos contratos fechados vem de clientes antigos ou satisfeitos, e que o famoso boca-a-boca continua sendo o melhor marketing que existe.

De fato, a indicação é uma ferramenta poderosa. Quando um cliente satisfeito recomenda o seu trabalho, a confiança já vem pronta. Isso facilita muito o processo de convencimento e gera novas oportunidades. O problema não está em receber indicações, mas sim em depender exclusivamente delas como única fonte de geração de clientes. E é aí que mora o perigo.

Confiar apenas no boca-a-boca pode mascarar um comodismo disfarçado de tradição. Muitos escritórios usam esse argumento para justificar a falta de investimento em estratégias modernas de marketing jurídico. Só que toda rede de contatos tem um limite. Em algum momento, as indicações diminuem, seja por mudança no perfil dos clientes, pela entrada de novos concorrentes ou simplesmente porque o mercado muda.

Quando os contatos começam a diminuir, surge o desespero. Aí o advogado corre atrás de soluções rápidas, esperando que o marketing resolva tudo da noite para o dia. Só que o marketing, assim como o direito, é um processo. Leva tempo para construir presença, autoridade e gerar resultados consistentes.

Por isso, é essencial entender que o maior erro não é confiar na indicação, mas acreditar que ela basta. O marketing jurídico não serve apenas para “conseguir mais clientes”, ele fortalece o posicionamento, melhora a percepção da marca e abre portas para oportunidades que a indicação, sozinha, jamais alcançaria.

Se você quer ter um escritório de advocacia sustentável, com previsibilidade no faturamento e crescimento contínuo, precisa ir além da indicação. Precisa de uma estrutura de marketing pensada para o seu perfil de cliente, com estratégias que funcionam mesmo quando o boca-a-boca estiver mais fraco. Negligenciar isso é correr o risco de travar o crescimento por falta de planejamento.

2. Medo da OAB (excesso de autocensura)

O segundo erro que faz muitos advogados perderem oportunidades é o medo excessivo da OAB, e a autocensura que vem junto com ele. Existe uma crença comum entre profissionais do direito de que não se pode fazer nada na internet porque a OAB proíbe. Por causa disso, muitos acabam não criando conteúdo, não se posicionando digitalmente, e deixando de construir uma presença forte nas redes.

Mas essa percepção está distorcida. A OAB não proíbe o marketing jurídico, ela proíbe exageros, como o sensacionalismo, a captação indevida de clientes, a linguagem mercantilista ou abordagens desrespeitosas com a profissão. O que ela permite, e até incentiva, é o conteúdo educativo, a produção de informações que orientem a população, a atuação estratégica nas redes sociais, e o posicionamento ético do advogado como autoridade no assunto.

Ou seja, o problema não está na OAB, mas sim no desconhecimento das regras e no medo de agir. A Ordem atua como reguladora, mas não como um bloqueio absoluto. É perfeitamente possível divulgar o seu trabalho de forma ética, transparente e dentro dos limites estabelecidos. Muitos advogados usam a OAB como desculpa para a própria falta de consistência na criação de conteúdo e na comunicação com o público. E essa autocensura, com o tempo, vira um bloqueio de crescimento.

A verdade é que a OAB permite diversas ações que ajudam na atração de novos clientes, como artigos explicativos, vídeos informativos, postagens nas redes sociais, e até campanhas digitais, desde que feitas com responsabilidade. O advogado que estuda e entende essas possibilidades sai na frente, porque consegue se comunicar com o público certo sem ferir nenhum princípio ético.

Por isso, é fundamental estar sempre atualizado com as diretrizes da OAB. Elas podem mudar com o tempo, às vezes ficando mais flexíveis, outras vezes mais rigorosas, mas a consistência em entregar valor, esclarecer dúvidas e se posicionar como referência continua sendo o melhor caminho. Quando você cria um conteúdo de qualidade, com foco genuíno em ajudar o potencial cliente, dificilmente isso será considerado uma infração. E mesmo que as regras mudem, a essência do bom marketing, que é informar e conectar com verdade, continua válida.

Portanto, o medo da OAB não pode ser o freio do seu crescimento, ele deve ser o guia que orienta a maneira certa de fazer, mas nunca uma desculpa para não fazer.

3. Não tratar o escritório como empresa

O terceiro erro que muitos advogados cometem é não tratar o próprio escritório como uma empresa. Existe uma ideia muito comum no meio jurídico de que o advogado deve apenas advogar, e que cuidar de vendas, marketing, atendimento e posicionamento é coisa de vendedor ou de quem está tentando “se promover demais”. Esse pensamento, no entanto, pode estar sabotando completamente o crescimento do escritório.

Frases como “sou advogado, não vendedor” ainda são muito ditas, mas a verdade é que, no fim do mês, quem não atrai clientes fecha as portas. E não se trata de transformar o seu trabalho em um comércio agressivo ou desrespeitar os limites da ética profissional, mas sim de assumir que todo escritório é, sim, um negócio. E como todo negócio, precisa de estrutura, precisa gerar demanda, precisa ser conhecido e lembrado pelas pessoas certas.

Marketing jurídico não é vender a alma ou sair se expondo de forma pejorativa. Não é ser aquele vendedor inconveniente que ninguém quer ouvir. Pelo contrário, marketing é mostrar o seu valor com clareza. É comunicar bem o que você faz, por que você faz, e para quem você faz. É deixar evidente que seu trabalho tem impacto na vida das pessoas, que você tem conhecimento, experiência e resultados. É tornar seu serviço desejado e compreendido por quem realmente precisa dele.

A venda, muitas vezes, acontece nos detalhes. Está na forma como você responde um e-mail, como conduz uma primeira conversa com o cliente, como organiza seu site, como se posiciona nas redes sociais. Está na confiança que você transmite ao explicar um processo. Está até mesmo na forma como você se veste, fala, escuta e se faz entender. A venda está em toda interação humana, e no seu negócio jurídico isso não é diferente.

Quando você defende o seu cliente diante de um juiz, você está vendendo uma ideia, uma tese, uma interpretação da lei. Você está usando argumentos, provas, persuasão e posicionamento. Por que não usar essa mesma garra para falar sobre o seu próprio trabalho? Por que não aplicar a mesma lógica na hora de mostrar ao seu público que você é a escolha certa para resolver o problema dele?

O advogado que entende que também é um empreendedor começa a enxergar seu escritório com outros olhos. Ele percebe que precisa ter uma marca, precisa se posicionar, precisa aprender a atender bem, a divulgar seus diferenciais e a manter um relacionamento com o cliente. E isso não diminui o seu valor jurídico, pelo contrário, fortalece sua imagem e constrói um caminho mais sólido para o sucesso profissional.

Portanto, se você ainda está preso à ideia de que marketing é algo que não combina com a advocacia, está na hora de rever esse pensamento. Tratar seu escritório como empresa é o primeiro passo para torná-lo sustentável, lucrativo e reconhecido.

4. Ausência de posicionamento claro

O quarto erro que muitos advogados cometem é a ausência de um posicionamento claro. Você já deve ter ouvido aquela frase, quem faz tudo não faz nada. E no mundo jurídico, isso se encaixa perfeitamente. Muitos profissionais tentam atuar em todas as áreas possíveis, atendem casos de Direito de Família, Cível, Previdenciário, Penal, Empresarial e mais. Mas, no fim das contas, acabam não sendo reconhecidos como especialistas em nenhuma delas.

O problema não está em ter conhecimento sobre várias áreas, mas sim em querer comunicar todas ao mesmo tempo. O cliente, principalmente no ambiente digital, busca alguém que entenda exatamente o seu problema. Ele quer um especialista, alguém que saiba o caminho certo, que inspire segurança logo no primeiro contato. E essa sensação de confiança só acontece quando o advogado tem um posicionamento bem definido.

Quando o advogado tenta falar com todo mundo, acaba não falando com ninguém. A mensagem se torna genérica, sem foco, e não se conecta com nenhuma dor específica. No marketing digital, isso se reflete diretamente nos resultados. Aqui na Agência X3, já testamos inúmeras campanhas, e os números são claros. Quando uma campanha é voltada para uma especialidade específica, como Direito Previdenciário ou Direito de Família, por exemplo, os resultados são muito melhores.

Essas campanhas geram mais cliques, atraem leads mais qualificados, têm melhor custo-benefício e entregam muito mais retorno para o escritório. Em contrapartida, campanhas genéricas, que usam termos como advogado em São Paulo ou escritório de advocacia, costumam ter um desempenho muito abaixo do esperado. Elas trazem contatos aleatórios, difíceis de converter e que raramente se transformam em clientes reais.

Posicionar-se bem é metade do jogo. Quando você sabe qual é o seu público, quando você conhece a dor que resolve e comunica isso com clareza, você se destaca no meio da multidão. O conteúdo fica mais direcionado, o anúncio mais certeiro e a conexão com o cliente muito mais rápida.

Isso não significa que você precise abandonar outras áreas que domina, mas sim que precisa organizar sua comunicação com foco. É possível atuar em diversas frentes, mas seu marketing precisa falar diretamente com o cliente ideal. E esse foco, quando bem definido, muda completamente o resultado.

Se você ainda não definiu seu posicionamento, está perdendo tempo, dinheiro e oportunidades. O posicionamento não só facilita a sua comunicação, como também fortalece sua autoridade, melhora sua imagem e transforma seu escritório em uma referência naquele nicho específico.

5. Subestimar o poder da internet

O quinto erro, e um dos mais perigosos para o crescimento do escritório, é subestimar o poder da internet. Muitos advogados que já atuam com grandes empresas ou em casos de alta complexidade acreditam que seus clientes não estão no Instagram, que não pesquisam no Google, que não usam redes sociais para buscar informações jurídicas. E esse pensamento, por mais comum que seja, é um erro grave de percepção e de estratégia.

Um dos principais problemas está no fato de que muitos advogados não fazem o dever de casa quando se trata de entender o comportamento do público-alvo. Ou seja, não estudam o perfil, não analisam os dados, não acompanham as mudanças de comportamento digital, mas ainda assim têm certeza absoluta de que seu cliente não está online. Isso cria uma armadilha perigosa, porque o profissional passa a operar com base em achismos. E no marketing digital, achar sem testar é praticamente garantir um fracasso.

Toda decisão tomada sem validação, sem análise, sem experimentar diferentes formatos e canais, tende a levar a resultados negativos. E pior, às vezes até se testa algo, mas da forma errada. E quando o teste é mal feito, o resultado ruim reforça o pensamento errado, criando um ciclo vicioso de descrença no digital.

O problema não é o canal em si, mas sim a execução da estratégia. Marketing mal feito, mesmo na melhor plataforma do mundo, não gera resultado. E o oposto também é verdadeiro, uma boa estratégia, feita de forma estruturada, mesmo em canais mais simples, pode gerar grandes resultados.

Por isso, o marketing digital precisa ser visto como um sistema de testes constantes, análise de dados em tempo real e ajustes inteligentes. Nenhuma campanha nasce perfeita, mas com acompanhamento e otimização, qualquer campanha pode ser ajustada até alcançar um ótimo desempenho.

Isso vale para Google, Instagram, YouTube, TikTok e até canais menos explorados. Todos têm potencial quando utilizados da forma certa.

É importante lembrar que, hoje em dia, os próprios empresários, diretores, clientes de alto padrão e até profissionais liberais pesquisam na internet. Eles procuram respostas, comparam serviços, analisam reputação e acompanham conteúdos antes de decidir por uma contratação.

Se eles estão buscando e não te encontram, a culpa não é da internet, é da sua ausência digital. E quando você não é visto, não é lembrado.

Não importa se o seu público é jovem, maduro, simples ou sofisticado. Se ele tem um celular com acesso à internet, ele está online. Ele consome conteúdo, busca referências, toma decisões com base em informações encontradas nas redes. Então, se ele ainda não chegou até você, talvez seja porque você ainda não chegou até ele da forma certa.

Subestimar a internet é ignorar a maior vitrine de autoridade e alcance da atualidade. A presença digital não é mais um diferencial, é uma necessidade. E quem entender isso antes, constrói reputação, atrai os melhores clientes e se posiciona como referência no seu segmento. Só que precisa trabalhar da maneira correta.

6. Acreditar que “postar todo dia” é estratégia

O sexto erro, extremamente comum entre advogados, é acreditar que o simples ato de postar com frequência nas redes sociais é o suficiente para atrair clientes. Frases como “quantos posts por dia eu preciso fazer para conseguir clientes?” são recorrentes, mas mostram uma visão rasa sobre como o marketing digital realmente funciona.

A verdade é que não importa se você posta uma, duas ou dez vezes por dia, se o conteúdo não tem estratégia, o resultado vai ser nulo.

Especialmente quando falamos de imagens estáticas, como aquelas postagens de “bom dia”, “boa tarde” ou “feliz dia dos namorados”, o impacto costuma ser muito baixo. Mesmo que você poste esse tipo de conteúdo todos os dias, durante anos, dificilmente isso vai atrair algum cliente.

Isso acontece porque, sem estratégia, você está apenas ocupando espaço na internet, sem gerar valor real para o seu público. A chave não é a quantidade, mas sim a qualidade e o propósito por trás do que é postado.

Muitos advogados nos procuram dizendo que já postaram muito, mas não conseguiram nenhum retorno. Isso acontece porque o marketing jurídico não é simplesmente “postar”. É um processo que envolve planejamento, construção de autoridade, geração de valor, definição de funil, criação de um site profissional, tráfego pago, acompanhamento de métricas, e principalmente, uma comunicação alinhada ao público-alvo.

É algo que exige entendimento, prática e dedicação. E infelizmente, nada disso é ensinado na faculdade de Direito.

O marketing é como uma escola que você precisa frequentar enquanto já está advogando. E como o tempo é curto e a rotina é pesada, muitos acabam deixando isso de lado. Mas a verdade é que a comunicação digital é uma parte essencial da estrutura da sua empresa. Você pode ser o melhor jurista do país, mas se ninguém te encontra ou entende o que você faz, as chances de crescer se limitam.

Outro ponto importante é saber equilibrar qualidade e quantidade. Não adianta postar conteúdo de altíssima qualidade apenas uma vez por mês, assim como também não adianta postar todos os dias sem relevância. O ideal é encontrar um meio-termo. Postagens semanais com temas relevantes e atuais, que estejam conectadas com o que o seu cliente busca, tendem a trazer resultados muito melhores.

Entender o papel de cada formato também é essencial. As postagens estáticas, como carrosséis com dicas, servem para posicionar você como autoridade. Já os Reels têm como principal objetivo alcançar novas pessoas, ou seja, sair da sua bolha e atingir quem ainda não te conhece.

Por isso, quanto mais Reels de qualidade você fizer, maior será seu alcance. E os Stories são sua conexão com quem já te segue. Eles servem para mostrar bastidores, rotina, atualizações rápidas, e criar uma relação próxima. O Stories é como uma conversa informal, quase uma “fofoca” do dia a dia, e é aí que mora o engajamento.

Ser estratégico significa pensar como empresário. Dividir bem os tipos de conteúdo, entender o funil, produzir com consistência e transformar a criação de conteúdo em parte da sua rotina de trabalho. Gravar vídeos, organizar pautas, criar posts e interagir com o público não são tarefas extras, são parte da estrutura de atração de clientes do seu negócio. Quando você enxerga isso com clareza, sua comunicação deixa de ser aleatória e passa a gerar resultados reais.

7. Esperar resultado rápido demais

O sétimo erro é esperar resultado rápido demais. A maioria dos advogados acredita que os resultados do marketing digital vão aparecer da noite para o dia. Mas, assim como no Direito, o marketing também é uma construção.

Pense em empresas que já atuam com marketing digital há anos, sempre ajustando, criando, testando e evoluindo. E aí chega um advogado novo, com pouco tempo de mercado, acreditando que em trinta dias vai conquistar todo o público e se tornar referência. Não é assim que funciona. Calma.

É comum ouvirmos profissionais dizendo que investiram um mês em marketing e não adiantou. Isso acontece porque o marketing é um processo, assim como o processo jurídico. Ele exige etapas, planejamento, testes, análise de dados e constância.

Nenhum resultado sólido e duradouro nasce em trinta dias. E quando nasce, normalmente não se sustenta. Por isso, ao iniciar sua jornada no marketing, o primeiro passo é alinhar a expectativa com a realidade.

Você precisa entender que constância e ajustes fazem parte do caminho. É importante saber qual estratégia você vai escolher de acordo com o momento do seu escritório.

Por exemplo, se o seu objetivo é resultado rápido, investir apenas em posicionamento orgânico, postagem em redes sociais, canal no YouTube ou SEO não vai trazer retorno imediato. Essas estratégias são de longo prazo e levam tempo para amadurecer.

Se você compra um domínio hoje, cria um site amanhã e publica cem artigos no mês seguinte, o Google não vai te ranquear de forma automática. Ele vai segurar o seu site por um tempo, justamente por ele ser novo. Mesmo que você invista tempo, energia e dinheiro no conteúdo orgânico, o retorno no curto prazo tende a ser muito baixo. Isso não significa que não funciona, significa apenas que exige paciência.

Por isso, se você precisa de velocidade, o caminho é o tráfego pago. Quando há pouco recurso, priorize campanhas que atraem clientes diretamente. Quando o escritório já estiver estruturado, aí sim é possível combinar tráfego pago e SEO, criando uma estratégia completa.

Mas tudo começa entendendo que não é só uma questão de tempo, é uma questão financeira também. Quanto tempo você suporta investir, até o retorno acontecer?

Mesmo com o tráfego pago, que costuma ser mais rápido, nem sempre três meses são suficientes para gerar o resultado ideal. Isso mostra como é essencial trabalhar com empresas sérias, que saibam te orientar.

A Agência X3, por exemplo, atende diversos escritórios que hoje recebem até 800 leads por mês, com taxa de fechamento entre 4% e 7%. Isso significa dezenas de novos clientes mensalmente.

Mas esse volume não apareceu no primeiro mês. Foi construído com planejamento, constância e muito teste, ao longo de um ano.

Portanto, tenha calma. Tenha paciência. Alinhe sua expectativa com a realidade. Não existe mágica, nem fórmula secreta. Evite seguir promessas vazias de gurus que garantem resultados imediatos.

O que funciona é uma estrutura bem feita, uma comunicação clara, testes bem conduzidos e um processo comercial preparado para transformar contatos em contratos.

Marketing digital é um conjunto de ações que precisa de tempo, consistência e estratégia. E se você entrar nesse jogo esperando resultados rápidos demais, cuidado, você pode acabar frustrado.

8. Falta de conteúdo relevante

O oitavo erro é a falta de conteúdo relevante. Muitos advogados ainda acreditam que devem segurar as informações, guardando seus conhecimentos mais valiosos como se fossem um “segredo profissional”. A ideia é a seguinte, se o cliente quiser saber algo mais profundo, que pague por isso. Mas esse raciocínio já não se sustenta nos dias de hoje. A internet avançou, a concorrência aumentou e o acesso à informação está a um clique de distância.

Hoje, basta o potencial cliente perguntar algo no GPT ou no Google para receber dezenas de respostas detalhadas, muitas delas vindas de empresas, portais especializados e até concorrentes seus. Existem milhares de conteúdos disponíveis no YouTube, sites brasileiros e internacionais, fóruns e redes sociais. Se você não compartilhar seu conhecimento, alguém vai fazer isso no seu lugar. E esse alguém será visto como autoridade, enquanto você continuará invisível, mesmo sendo mais competente.

Além disso, quando um advogado compartilha conteúdo raso, repetitivo ou com linguagem complicada, ele perde atenção em segundos. Muitos começam um vídeo ou post com frases genéricas, como “você sabia que tem direito a…”, mas não aprofundam, não explicam de forma prática, não mostram bastidores, não contam histórias reais e não criam conexões. O resultado é um conteúdo fraco, pouco confiável e que não gera engajamento.

Outro erro comum é pensar que já se falou tudo o que havia para ser dito. Mas o mercado muda, os casos mudam, os perfis dos clientes mudam. E conteúdo bom é aquele que acompanha essas mudanças. Conteúdo relevante é aquele que entrega algo útil, aplicável, esclarecedor, que mostra domínio do tema e ainda por cima é fácil de consumir.

E não basta apenas criar conteúdo de qualidade, é preciso saber distribuí-lo nos canais certos. Seu público está no Instagram? No YouTube? No TikTok? Muitos advogados ainda ignoram o TikTok por preconceito, mas ele já trouxe resultados superiores ao tráfego pago para vários profissionais. O erro é desconsiderar um canal só porque você não consome ou não domina. A estratégia precisa ser pensada de acordo com o comportamento do seu público, não com o seu.

Resumindo, quando você restringe informação achando que vai proteger o seu “segredo”, você está, na verdade, afastando o cliente. Quanto mais completo, didático e prático for o seu conteúdo, mais valor você gera. E quanto mais valor você entrega, mais confiança você constrói. E confiança é o que converte.

Portanto, comece a tratar seu conteúdo como ativo estratégico. Transforme o conhecimento que você tem em materiais ricos, simples e úteis. Faça vídeos, escreva artigos, mostre sua rotina, comente casos reais, responda dúvidas. Quando você se posiciona com clareza, consistência e relevância, o mercado reconhece, os clientes confiam e os resultados aparecem.

9. Desorganização digital

O nono erro que impede muitos advogados de alcançarem bons resultados no marketing digital é a desorganização digital. A falta de estrutura e presença online enfraquece a imagem do profissional e gera insegurança no potencial cliente.

Em um mundo onde tudo é pesquisável, não ser encontrado é praticamente o mesmo que não existir. E isso, para um escritório de advocacia, é extremamente prejudicial.

O primeiro passo é ter um site profissional. Um site bem estruturado, com identidade visual alinhada, responsivo e claro, é a base da sua presença digital. Nele, você precisa incluir informações objetivas sobre seus serviços, uma página de contato com botão para o WhatsApp e, se possível, um blog para publicação de artigos com conteúdo educativo e informativo.

Isso não só melhora o ranqueamento no Google como também ajuda a construir autoridade e confiança com quem acessa.

Outro ponto essencial é o WhatsApp Business. Ele permite criar mensagens automáticas, atalhos, etiquetas para organização e uma comunicação mais rápida e profissional. O advogado pode e deve utilizar essa ferramenta para otimizar o atendimento, sem infringir as normas da OAB, desde que não utilize mensagens invasivas, sensacionalistas ou de captação indevida.

O foco deve estar em responder dúvidas, esclarecer os próximos passos e acolher o potencial cliente com uma linguagem clara e respeitosa.

Também é fundamental estar presente no Google Meu Negócio. Essa ferramenta gratuita ajuda a posicionar seu nome ou o nome do escritório nas buscas locais, permite exibir depoimentos de clientes satisfeitos, horários de atendimento, localização e link direto para o seu site ou WhatsApp.

Ter avaliações positivas ali gera confiança imediata. Quando um potencial cliente pesquisa o seu nome e encontra uma ficha bem organizada, com avaliações reais, fotos e descrições, ele se sente mais seguro para entrar em contato.

Além disso, tenha um perfil ativo e bem cuidado no Instagram. Isso inclui identidade visual coerente, destaques bem organizados, postagens regulares com conteúdo relevante e, sempre que possível, depoimentos ou provas sociais de clientes satisfeitos.

Nada aqui fere as normas da OAB, desde que o conteúdo seja educativo, informativo e não tenha caráter de captação indevida. O objetivo é mostrar sua presença, seu valor profissional e a estrutura do seu atendimento.

Se você não tem tempo para atender imediatamente todos os leads que chegam, é possível utilizar soluções tecnológicas, como fluxos automatizados com inteligência artificial. Ferramentas de atendimento automatizado podem ser configuradas para responder perguntas frequentes, coletar dados importantes para a triagem do cliente e encaminhá-lo para a próxima etapa do atendimento com agilidade e eficiência.

Na Agência X3, por exemplo, criamos fluxos personalizados com perguntas definidas pelo próprio advogado, respeitando o tom humano e acolhedor que a profissão exige.

Organização digital não é luxo, é o básico para qualquer advogado que deseja se destacar na internet. Estrutura significa ter um site funcional, redes sociais ativas, identidade visual profissional, atendimento automatizado e canais bem definidos de entrada e resposta.

Se a pessoa procura seu nome e não encontra nada, isso gera desconfiança. Por outro lado, se ela encontra uma estrutura clara, com conteúdo, formas de contato e depoimentos, as chances de conversão aumentam significativamente.

Portanto, invista em estrutura. Cuide da sua casa digital. Crie um ambiente online que traduza o valor do seu trabalho. Um ambiente onde o cliente se sinta acolhido, bem informado e seguro para confiar em você. A estrutura certa, mesmo simples no começo, é o ponto de partida para construir presença, reputação e atrair os clientes certos para o seu escritório.

10. Fazer tudo sozinho

Marketing para advogados (11)

O décimo erro, e talvez o mais desgastante de todos, é tentar fazer tudo sozinho. Muitos advogados carregam a falsa ideia de que precisam dar conta de todas as áreas do escritório, desde o atendimento ao cliente até a criação de arte para redes sociais.

Na prática, acabam sobrecarregados, com baixa produtividade e resultados medíocres. Afinal, o tempo é limitado, e quando você tenta cuidar de tudo, nada sai como deveria.

O advogado já tem uma rotina intensa, precisa lidar com prazos, audiências, petições, reuniões com clientes e, além disso, gerenciar o escritório. Ainda assim, muitos tentam aprender tráfego pago, gravar vídeos, editar conteúdo, mexer em ferramentas como Canva e cuidar das redes sociais. E o que acontece? Nada fica profissional, nada fica consistente, e o desgaste aparece em poucos dias.

Depois de perceber que não dá conta sozinho, o advogado acaba contratando alguém sem experiência, que promete “fazer tudo” por quinhentos reais. O resultado é um serviço fraco, genérico, que não traz retorno. Isso só aumenta a frustração e a ideia de que “marketing não funciona”.

Mas o problema não é o marketing em si, é a forma como ele foi conduzido, sem estrutura, sem planejamento e sem o suporte adequado.

A chave está em entender o funcionamento do marketing jurídico, mas delegar a execução para quem realmente entende. Você precisa saber que o tráfego pago é importante, que vídeos são essenciais, que a presença digital é indispensável. Mas não é você quem deve fazer tudo isso.

O marketing tem que funcionar como um processo dentro da sua empresa, sem tomar o seu tempo produtivo, sem atrapalhar a rotina jurídica.

Você é o empresário, você é a mente estratégica do negócio. E quanto mais tempo você dedica a tarefas secundárias, mais você se afasta do que realmente importa, que é gerar receita e atender bem seus clientes.

O marketing atrai o cliente, mas quem fecha o contrato, passa segurança e entrega resultado é você. É por isso que o seu tempo precisa estar focado em decisões e atendimentos, não em ajustes de posts ou campanhas.

Quando falamos de estrutura profissional, falamos de uma equipe por trás, cuidando de cada detalhe. Aqui na Agência X3, por exemplo, desenvolvemos estratégias completas para escritórios jurídicos.

Cuidamos da gestão das redes sociais com calendário editorial estratégico, roteiros de vídeo, criação de conteúdo para cada etapa do funil e acompanhamento dos resultados.

Também oferecemos suporte para a contratação de funcionários, com processos seletivos personalizados, treinamentos para equipe comercial e implantação de ferramentas de atendimento automatizado com inteligência artificial.

Desenvolvemos tráfego pago no Google e no Meta com foco em performance, sites profissionais que reforçam a credibilidade do escritório, estratégias de SEO para posicionamento local e produção de vídeos otimizados gravados em um único dia. Tudo isso pensado para respeitar o seu tempo e facilitar a sua rotina, sem comprometer a qualidade e o resultado.

Portanto, pare de tentar resolver tudo sozinho. Delegue com sabedoria. Conte com quem entende e vai caminhar ao seu lado com estratégia, clareza e resultado. Marketing jurídico não é sobre fazer tudo, é sobre fazer do jeito certo. E se você quiser ver isso na prática, agende uma reunião com um dos especialistas da Agência X3.

Vamos te mostrar como transformar o seu escritório em uma referência, sem que você precise sacrificar o seu tempo, sua qualidade de vida ou o foco no que realmente importa.

Conclusão

Se você chegou até aqui, já percebeu que os erros mais comuns no marketing jurídico não são apenas técnicos, mas estratégicos. Eles envolvem desde a falta de posicionamento até a tentativa de fazer tudo sozinho, passando por ausência de estrutura, conteúdo raso, expectativa fora da realidade e decisões baseadas em achismos. E tudo isso afeta diretamente a atração de clientes, o crescimento do escritório e a construção de uma imagem sólida no mercado.

O marketing digital para advogados não é mágica, mas também não precisa ser um fardo. Com a estratégia certa, constância, posicionamento claro e apoio de uma equipe especializada, os resultados aparecem de forma consistente. Mas para isso, é preciso ter estrutura, foco e orientação.

Na Agência X3, nós entendemos a realidade do advogado, respeitamos o tempo do empresário e criamos estratégias que funcionam no mundo real. Desenvolvemos soluções completas para posicionar o seu escritório com autoridade, atrair os clientes certos e transformar sua presença digital em uma ferramenta de crescimento.

Se você está pronto para sair do improviso e começar a estruturar sua presença online com inteligência e resultado, fale com a nossa equipe. Agende uma reunião com um dos nossos especialistas e veja na prática como podemos transformar a sua atuação digital.
Agência X3, estratégia que conecta, posiciona e gera resultado.

Peça seu orçamento com a Agência X3 e comece a atrair mais clientes hoje mesmo!

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