Antes de aplicar qualquer estratégia de marketing jurídico é essencial consultar as regras da OAB da sua região. Cada estado pode ter variações nas orientações e é importante garantir que tudo esteja dentro das normas pra evitar problemas futuros.
Nós, como agência de marketing jurídico, sabemos que a divulgação é uma excelente ferramenta para melhorar a visibilidade, fortalecer a reputação e atrair novos clientes.
A publicidade jurídica, quando executada com ética e propósito, fortalece a relação com o público e aumenta a confiança no trabalho do advogado ou do escritório.
A ideia não é oferecer serviços de forma direta, mas sim compartilhar conteúdo útil que auxilie as pessoas a compreenderem melhor seus direitos e as possibilidades previstas em lei. Para isso, é fundamental entender conceitos importantes que guiam esse tipo de divulgação.
A publicidade permitida na advocacia foca em atrair atenção e gerar visibilidade de maneira sutil e indireta, por meio de informações de caráter sóbrio. Já a propaganda, por ser mais ativa, persuasiva e emocional, é amplamente restrita para preservar a seriedade da profissão.
Nesse contexto, uma das formas de divulgação mais recomendadas é o marketing de conteúdo, que envolve a criação de artigos, vídeos, e-books e outros materiais informativos que agregam valor, esclarecem dúvidas e posicionam o profissional como uma autoridade em sua área de atuação.
Sumário
ToggleO que é permitido no marketing jurídico?

- É permitido impulsionar conteúdos informativos nas redes sociais utilizando tráfego pago, como Google, Facebook, Instagram e outras mídias, desde que o conteúdo seja educativo e não sensacionalista.
- É permitido incluir o WhatsApp nos perfis, mas deve-se evitar frases como “me contrate”, “fale comigo agora” ou “posso resolver seu problema”. Use termos neutros como “entre em contato” ou “saiba mais”.
- A publicidade ativa é proibida e deve ser evitada. O foco deve estar sempre em proteger a imagem da profissão, mantendo a seriedade e garantindo a confiança do público.
- É viável utilizar inteligência artificial no cotidiano jurídico, como por exemplo, para realizar pesquisas em bancos de dados legais, analisar contratos, responder dúvidas, automatizar documentos, organizar prazos e melhorar a segurança das informações. O uso dessas ferramentas deve sempre ser supervisionado por humanos.
- Qualquer conteúdo ou ferramenta utilizada deve respeitar os limites éticos da profissão e nunca induzir o cliente ao erro ou criar expectativas falsas.
Redes Sociais na Advocacia – O que fazer:
- Escolha as plataformas adequadas Utilize as redes sociais que melhor se alinham ao perfil do seu público-alvo para garantir maior alcance e engajamento.
- Mantenha um perfil profissional Apresente sua experiência e informações de contato de forma clara, utilizando uma fotografia e uma biografia que transmitam seriedade e credibilidade.
- Compartilhe conteúdo educativo e de valor Aborde temas jurídicos relevantes, comente sobre alterações legislativas e ofereça dicas práticas que demonstrem seu conhecimento na área.
- Interaja com sua comunidade Responda a dúvidas, participe de discussões construtivas e mantenha uma presença ativa nas redes para construir relacionamentos e fortalecer sua autoridade.
- Invista em conteúdo visual Utilize imagens e vídeos de alta qualidade para tornar a informação mais acessível e facilitar o entendimento de temas complexos.
- Divulgue sua atuação profissional Compartilhe sua participação em palestras, eventos e a publicação de artigos para destacar seu envolvimento e reconhecimento no meio jurídico.
- Respeite as normas da OAB Evite qualquer tipo de exagero, promessas de resultados e publicidade direta. A comunicação deve seguir rigorosamente as diretrizes éticas da advocacia.
Como pode ser feita a divulgação na advocacia
- Caráter do Conteúdo Todo o material divulgado deve ter um propósito estritamente informativo e educativo.
- Uso de Imagem e Vídeo É permitida a aparição em imagens ou vídeos, inclusive em locais públicos como audiências, contanto que seja feita com discrição e sem expor dados sensíveis, processos ou informações pessoais de terceiros.
- Participação em Eventos Online A participação em vídeos ao vivo (lives), gravações para a internet, redes sociais e outros eventos online é permitida.
- Divulgação de Contato e Localização A divulgação de dados de contato como e-mail, telefone e redes sociais, bem como a localização e os horários de atendimento, é permitida, desde que feita com sobriedade e clareza para não induzir a erro. O uso da função de check-in (localização geográfica) também é autorizado.
- Publicidade e Impulsionamento É permitido o uso de anúncios pagos e o impulsionamento de publicações nas redes sociais, desde que o conteúdo promovido seja de natureza educativa e informativa, respeitando rigorosamente todas as regras éticas da profissão.
- Criação de Conteúdo A criação de sites e blogs jurídicos para publicar artigos, bem como a divulgação de palestras e outras produções intelectuais, são práticas permitidas e incentivadas para compartilhar conhecimento.
O que é proibido ou não recomendado no marketing jurídico
- Realizar divulgação periódica em mídias de massa como rádio e televisão.
- Oferecer serviços diretamente em plataformas de venda como OLX, marketplaces ou canais similares.
- Fazer publicidade em espaços públicos, como outdoors, painéis, muros, bem como em uniformes ou veículos.
- Patrocinar ou pagar para obter destaque em anuários, guias ou publicações que funcionem como rankings de advogados.
- Prometer resultados específicos ou garantir o êxito em uma causa para o cliente.
- Utilizar frases comerciais e imperativas, como “consulte-nos hoje”, “promoção”, “faça agora” ou “esperamos seu contato”.
- Empregar termos que sugiram exclusividade ou superioridade, como “único especialista na área”.
- Fazer referência a resultados de processos ou a decisões judiciais em que atuou.
- Divulgar os preços dos serviços, honorários ou formas de pagamento de maneira explícita.
- Incluir informações sobre estrutura física, equipe ou qualidade do atendimento com o objetivo de se comparar a outros profissionais.
- Anunciar especialidades para as quais não possua a devida titulação formal.
- Distribuir brindes, cartões ou qualquer material promocional de forma indiscriminada e em locais públicos.
- Divulgar ou solicitar depoimentos de clientes, mesmo que sejam positivos e autorizados.
- Realizar publicidade em conjunto com outras atividades ou profissões (ex: eventos que misturam serviços jurídicos e comerciais).
- Divulgar qualquer informação que possa induzir o cliente ao erro, criar falsas expectativas ou gerar confusão.
- Utilizar nomes de fantasia para o escritório.
- Usar brasões, símbolos oficiais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ou de outras instituições públicas na comunicação do escritório.
Pontos essenciais para divulgar com responsabilidade na advocacia
- Moderação e Sobriedade como Pilares Toda divulgação profissional deve ser pautada pela cautela e pelo bom senso. É imprescindível evitar qualquer abordagem que possa ser interpretada como apelativa, sensacionalista ou comercialmente agressiva. A comunicação deve preservar a seriedade e o respeito inerentes à advocacia, com o objetivo de inspirar confiança, e não de parecer uma tentativa de venda a qualquer custo.
- Objetividade e Transparência nas Informações As informações devem ser apresentadas de forma clara e direta. É fundamental incluir sempre o nome completo do profissional e o número de inscrição na OAB. Quando pertinente, o endereço profissional e as áreas de atuação também devem ser informados. Essa prática confere segurança ao público e demonstra profissionalismo desde o primeiro contato.
- Vedação à Captação Ativa de Clientes É estritamente proibido utilizar a publicidade como um meio para a captação insistente de clientela. A divulgação não deve, em hipótese alguma, pressionar ou tentar convencer o público a contratar os serviços de maneira forçada. O foco deve ser sempre o de informar e educar, não o de coagir.
- Adequação da Linguagem e dos Canais A escolha das palavras e dos meios de comunicação deve seguir uma linha ética e sóbria. Evite o uso de linguagem excessivamente informal, gírias ou termos inadequados ao contexto jurídico. Mesmo no ambiente digital, a comunicação deve refletir os valores essenciais da profissão: ética, responsabilidade e respeito.
É hora de colocar em prática

Conhecimento sem ação é apenas teoria. Agora que você entende os princípios básicos do marketing jurídico, é hora de aplicar isso no seu dia a dia. Um conteúdo bem feito e dentro das regras pode ser um grande aliado para fortalecer sua autoridade, gerar confiança e atrair o público certo.
Nós, como agência de marketing jurídico, reforçamos que o foco não deve ser apenas em aparecer mais, mas em aparecer da forma certa. O resultado vem quando a comunicação é construída com estratégia, constância e respeito às normas da profissão.
E se alguém estiver fazendo errado?
Se você se deparar com algum conteúdo inadequado ou que fere as regras da publicidade jurídica, é importante tomar uma atitude. Não se trata de denúncia por concorrência, mas de proteger a imagem da profissão como um todo.
A recomendação é comunicar diretamente à OAB do seu estado. No momento da comunicação, é importante reunir o máximo de informações possíveis:
– Onde viu o conteúdo
– O que foi publicado
– Capturas de tela ou links
– Dados do profissional ou do perfil envolvido
Com isso, as medidas cabíveis podem ser avaliadas e aplicadas, sempre com base nas normas vigentes.
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